Gincana por patrulha realizada em Santos percorreu 13 pontos turísticos da cidade e ajudou a divulgar o Escotismo envolvendo a população no cumprimento de tarefas
Não só de desafios físicos vive o Ramo Sênior. No último dia 13, entre os obstáculos que os seniores e guias do 13º Distrito Escoteiro Costa da Mata Atlântica superaram no Rally Urbano estava o de deixar a vergonha de lado e abordar a população para divulgar o Escotismo.
Durante as seis horas da atividade, seguindo as orientações de uma carta prego, as patrulhas visitaram 13 pontos turísticos da cidade de Santos e, em cada um deles, precisaram envolver a população para cumprir tarefas um tanto inusitadas, como ensinar canções escoteiras, artigos da nossa Lei, ou até mesmo a fazer um avião de papel.
Idealizada pelo Escotista Marco Antônio Faria, do 11º Grupo Escoteiro do Mar Carmo, o Rally Urbano trabalhou diversos pontos do projeto educativo do Ramo Sênior, como o a Autonomia Progressiva, pois tanto as decisões sobre a forma de deslocamento quanto a divisão de tarefas dentro da equipe e o contato com a população trabalharam a capacidade de os jovens fazerem escolhas como indivíduos e membro da sociedade. “A atividade desenvolveu bastante a Cidadania Ativa também, por meio da integração, liderança e interação com a comunidade”, explicou Marco Antônio, que é IM do Ramo Sênior.
“Também pensamos que jovens uniformizados andando pela cidade em um sábado e interagindo com as pessoas de maneira cordial seria uma ótima maneira de divulgar o Escotismo”, explicou o Escotista, que além de Chefe Sênior é Coordenador Distrital de Ações Humanitárias.
O Rally Urbano reuniu 46 jovens e 18 escotistas de oito grupos escoteiros do distrito, sendo quatro do município de Santos (11º GEMar Carmo; 13º GEMar Almirante Barroso, 55º GEMar Morvan Dias Figueiredo, 248º GE Serra do Mar), dois da cidade de Praia Grande (187º GE Tude Bastos e 455º GE Fortaleza do Itaipu) e um de São Vicente (472º GE Ipupiara).
Para a guia Tropa Popeye e Olívia, do Almirante Barroso, Ana Beatriz Christofoletti de Moura César, de 16 anos, o mais interessante da atividade foi visitar pontos turísticos que não conhecia, como a Fonte do Itororó, ao pé do Monte Serrat. No local, a tarefa foi justamente conseguir duas pessoas da população para cantar com a patrulha a famosa canção histórica “Fui ao Itororó beber água e não encontrei”.
“Eu também nem sabia que no jardim da praia tinha relógio de sol. Foi muito legal conhecer esses lugares e também interagir com as pessoas, e todas foram muito atenciosas com a gente”, conta Ana Bia, que adorou a atividade, mas disse que andar por toda a orla da praia no sábado de sol quente foi bem cansativo. Cada equipe, formada por até oito jovens, estava acompanhada de um escotista (com as fichas médicas de todos) e dispunha de R$ 11 por pessoa, o suficiente para pagar duas tarifas de ônibus. Mas a patrulha de Ana Bia, por exemplo, optou em pegar apenas uma condução e fazer o resto do trajeto a pé.
Texto: Rejane Lima