Nos dias 09 e 10 de julho aconteceram os Jogos Paraolímpicos Escoteiros, que reuniram 75 escoteiros de toda a Região de Jundiaí. Com o tema “Diversidades que nos unem”, o evento organizado por seis Grupos Escoteiros do 16º Distrito Escoteiro Jundiaí utilizaram as dependências da Área de Lazer do Trabalhador, em Louveira. O evento iniciou-se com as devidas boas-vindas aos participantes e o hasteamento das bandeiras nacional, estadual e inclusive a bandeira olímpica. Em seguida, o evento prosseguiu com a Cerimonial de Abertura, na qual um lobinho foi convidado a levar a tocha olímpica durante um determinado percurso, passando-a para um escoteiro, um sênior, um pioneiro e finalmente um chefe escoteiro. Os Jogos foram abertos com o acendimento da pira olímpica.
Com o objetivo de despertar nos membros juvenis a educação inclusiva, o evento foi marcado por bases temáticas logo no sábado pela manhã, mesmo antes do início das competições esportivas. As três bases temáticas trataram de temas tais como: o ensino da Língua Brasileira de Sinais, Diálogo sobre as Diversidades que nos unem e Inclusão.
Divididos por países de todos os continentes, mas agrupados em “patrulhões” com membros de todos os Grupos envolvidos no evento, as competições iniciaram-se após o almoço. Durante três horas os jovens competiram nas seguintes modalidades: Vôlei Sentado, Mensagem com Libras, Futebol de Cegos, montar barracas sem enxergar, fazer nós com uma só mão e Fio de Ariadne. Em cada base, os países competiam entre si, sendo que o vencedor ganhava 10 pontos e o perdedor ganhava 5 pontos.
Mesmo após uma exaustiva jornada, a alegria dos jovens era contagiante. Ansiosos com o início próximo evento, os jovens fizeram sua higiene pessoal e foram jantar. Por todo o parque via-se grupos conversando sobre as atividades da manhã e ensaiando os esquetes para o fogo de conselho. Mas antes que este fosse iniciado, os jovens foram surpreendidos com um Jogo Noturno para lá de excitante. A fim de romper com o frio invernal do interior paulista, organizou-se um pega-pega orquestrado por zumbis canibais e muita correria.
Com a tocha olímpica em mãos, um grupo de pioneiros se voluntariaram a animar o fogo de conselho. Em todos os esquetes, notava-se a compreensão e empatia dos jovens sobre os temas abordados durante o dia.
A alvorada foi fria com era de se esperar, mas isso não impediu os jovens de esbanjarem alegria e disposição logo pela manhã. Um culto ecuménico abriu as atividades do dia e jovens católicos, protestantes, espíritas e umbandistas se abraçaram em torno da palavra do Criador. As competições paraolímpicas iniciaram-se às nove horas e contaram com as seguintes bases: Percurso obscuro com obstáculos, pintando com os pés e a boca, Goal Ball, Basquete de Caranguejo, Kim do Cheiro e Barreiras do Som. Como na tarde do dia anterior, os países buscavam superar as limitações imposta pelas provas e através destas atividades, buscou-se reverter o percurso da exclusão através da empatia.
Ao final das competições, muita emoção na hora de entrega de medalhas. Os jovens não esconderam sua alegria e excitamento ao serem premiados. Jovens, Chefes e Pais se despediram do evento com a certeza que o objetivo havia sido alcançado. Por meio da diversão, os escoteiros vivenciaram valores tais como a tolerância, o altruísmo, a força de vontade e a superação. O evento proporcionou um espaço para eles se dessem conta das dificuldades das pessoas com necessidades especiais e passam a respeita-las como membros valorosos da Comunidade apesar de suas limitações.