Andrea Saori, de 22 anos, encontrou uma forma de conciliar sua futura profissão com seus valores escoteiros durante a pandemia do novo coronavírus.
Ela é estudante do 5º ano de medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Campinas/SP) e também atua como escotista no Ramo Escoteiro (11 a 14 anos) do Grupo Escoteiro Craós 195/SP. Em casa, tem participado voluntariamente do projeto Telessaúde de sua faculdade, orientando pessoas de todo o Brasil pelo telefone para tirar dúvidas sobre a COVID-19.
O que é o Telessaúde?
O projeto funciona da seguinte forma: o número (19) 3521-9130 foi divulgado em vários meios para que a sociedade possa entrar em contato e solicitar informações referentes ao novo coronavírus. “Vi uma oportunidade de ajudar a população frente a essa situação de quarentena, nova para todos”, relata Andrea sobre sua decisão de participar.
Desde 31 de março (quando o Telessaúde foi lançado) até o dia 29 de abril, 860 atendimentos telefônicos foram realizados, a maioria (59,6%) para tirar dúvidas sobre sintomas da própria pessoa interessada ou de terceiros. A estudante de medicina completa: “também falamos sobre higienização da casa e alimentos, sobre a doença em si e sobre o isolamento social”.
Informações não valem como consulta
Não se trata de um atendimento médico, mas por trás do número telefônico estão cerca de 150 alunos de medicina e enfermagem, disponíveis das 8h às 20h e supervisionados por professores.
“Além de realizar os plantões, compartilhamos informações entre os voluntários sobre os protocolos de atendimento atualizados, novas pesquisas científicas e últimas divulgações oficiais do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde”, explica a escoteira.
A influência escoteira
O Telessaúde ainda não tem data para acabar, assim como o novo modelo de vida a que toda a população foi submetida após o início da pandemia. Além de atender os plantões telefônicos, Andrea prepara atividades online semanalmente para seus jovens escoteiros e também continua estudando para a graduação. “O período de isolamento pode acabar gerando mais estresse e ansiedade pelas mudanças, mas também abre portas para muitas boas novas ideias”, diz.
Sobre a influência de sua formação escoteira no projeto, ela afirma: “Acredito que cada um vai encontrando a sua forma de ajudar durante a pandemia, como bem relembra o terceiro artigo da Lei Escoteira: ‘O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação’”.
Serviço: Telessaúde – Unicamp
Atendimento: (19) 3521-9130 | das 8h às 20h
Redes sociais:
Instagram: @telessaude.unicamp
Facebook: @TelessaudeUnicamp
Na mídia:
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Telessaúde Covid-19 | Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp