Nos dias 9 e 10 de novembro, numa parceria inédita entre a Região Escoteira de São Paulo e a Região Escoteira do Rio Grande do Sul, aconteceu no Centro Escoteiro Jaraguá o Curso Técnico de Inclusão e Acessibilidade. Sob direção de Manuela Kanan, da Coordenação da Equipe de Inclusão e Acessibilidade do Rio Grande do Sul. Esse curso ocorreu a fim de ajudar jovens e adultos a melhor atender e acolher pessoas com deficiência dentro do Movimento Escoteiro.
Nessa imersão, os voluntários puderam sentir na pele o cotidiano de pessoas com deficiência e o quão natural é isso para elas. Além disso, foi possível identificar as particularidades de cada um e também conhecer a importância de praticar a empatia e de procurar soluções práticas diante das dificuldades. Tudo isso, claro, desenvolvendo e trabalhando da melhor forma possível as necessidades e o respeito por cada pessoa.
Segundo o pioneiro João Pedro, do Grupo Escoteiro Guayporé 186/SP, o assunto inclusão está em pauta no nosso dia a dia e o curso trouxe ricos conhecimentos. “A partir de um projeto na faculdade, me interessei pelo tema e passei a enxergar no meu grupo escoteiro as dificuldades das pessoas com deficiência. Confesso que cheguei [no curso técnico] imaginando que ia aprender unicamente como tratar as deficiências dentro do Movimento Escoteiro, mas lá eu entendi um pouco como as pessoas com deficiência se sentem com relação à sociedade ao seu redor” disse ele. E completou: “Acredito que tudo que vi lá vai ter um impacto bem grande não só no meu grupo escoteiro como na Região [de São Paulo] inteira”.
A realização do curso foi proporcionada pela Diretoria de Métodos Educativos juntamente com a Coordenação Mundo Melhor e a Equipe de Inclusão da Região de São Paulo, a fim de capacitar não só a equipe paulista, mas todos os jovens e escotistas interessados. “Precisamos desenvolver a nossa versão de curso técnico e o Rio Grande do Sul é pioneiro nisto. Estamos muito gratos pela Diretoria de Métodos Educativos ter nos ajudado a realizar esse encontro com a equipe gaúcha”, afirma Alexandre Liber, coordenador regional de Inclusão de São Paulo.